A falar (Português) é que a gente se entende...

Incrementar o uso da Língua Portuguesa

Nome:
Localização: Carnaxide, Lisboa, Portugal

sexta-feira, novembro 18, 2005

Língua Portuguesa Na África Do Sul

Portugal está comprometido com ensino do português- Gomes Cravinho

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação português garantiu hoje que Portugal "está comprometido de forma clara com o projecto de ensino da língua portuguesa na África do Sul", que já tem mais de 7.000 alunos.
Em declarações à Agência Lusa, João Gomes Cravinho confessou ter ficado "emocionado" quando foi recebido, na quinta-feira, por 700 alunos numa escola de Alexandra - um subúrbio pobre a norte de Joanesburgo - com saudações e cânticos em Português.
A escola, uma das mais de 30 que beneficia do projecto Lusofonia, financiado pela cooperação portuguesa, esteve em festa na recepção a Cravinho, que se fazia acompanhar pelo director de serviços da África sub-Saariana do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, o antigo cônsul-geral em Joanesburgo, Ricoca Freire, pelo embaixador de Portugal na África do Sul, Paulo Barbosa, e por outros funcionários superiores portugueses.
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação disse ter também recebido sinais claros por parte das autoridades sul-africanas de que irão assumir cada vez maiores responsabilidades no âmbito das suas políticas de educação no ensino da língua portuguesa.
O português, apesar de não ser uma das 11 línguas oficiais da África do Sul, goza do estatuto de língua protegida, uma vez que é significativa a proporção da população de língua portuguesa, devido à proximidade de Moçambique (em, em menor escala de Angola) e pela dimensão da comunidade portuguesa e luso-descendente.
Ao abrigo do projecto Lusofonia dezenas de professores de origem moçambicana têm recebido formação básica e leccionam nas escolas sul-africanas, sendo os seus salários suportados pelo estado português.
João Gomes Cravinho foi recebido quinta-feira pela vice-presidente sul-africana, Phumzile Mlhambo-Ngcuka, com quem discutiu questões bilaterais durante cerca de uma hora.
Nenhum órgão de comunicação social teve acesso à residência governamental onde decorreu o encontro, ao princípio da noite de quinta-feira em Pretória, porque uma responsável do protocolo da vice- presidência insistiu que os jornalistas deviam ter pedido, antecipadamente, autorização para acompanhar o governante português ao encontro.
A mesma responsável, que recusou identificar-se, exigiu que todos os jornalistas presentes abandonassem as instalações, tendo instruído mesmo a segurança para que as viaturas de João Cravinho, do embaixador Paulo Barbosa e da restante delegação ficassem fora do recinto do edifício.
Sobre o encontro do secretário de Estado da Cooperação com o seu homólgo sul-africano, Aziz Pahad, que decorreu num restaurante português da capital sul-africana, Gomes Cravinho salientou à Lusa que as relações bilaterais são "óptimas" e que o executivo sul-africano confere a maior importância aos esforços portugueses para o diálogo com África no âmbito da União Europeia.
"Esse diálogo tem estado mais ou menos paralisado, mas nas conversações que tive, quer na Nigéria quer aqui na África do Sul, sentimos da parte africana o mesmo que estamos a sentir na Europa, que há um movimento e uma nova consciência no sentido de fazer com que este diálogo avance para além de problemas pontuais que existem, principalmente os que são centrados na situação no Zimbabué", afirmou o governante português.
Sobre a questão "quente" do Zimbabué, Gomes Cravinho notou que o governo sul-africano demonstra uma grande preocupação com a situação naquele país vizinho e negou que tenha sentido algum tipo de apoio ao regime do presidente Robert Mugabe, contrariamente ao que muitos críticos da diplomacia sul-africana clamam.
"Nós olhamos para a situação no Zimbabué com preocupação e se houver um colapso da economia zimbabueana - que já esteve mais longe de acontecer do que está agora - as piores consequências serão sofridas na região e por países amigos, como Moçambique e a África do Sul", disse Cravinho, defendendo a necessidade de "calibrar" políticas para que elas correspondam ao objectivo de "criar circunstâncias favoráveis ao desenvolvimento, progresso e estabilidade política no Zimbabué".
Anunciando que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, visitará a África do Sul no primeiro trimestre do próximo ano, Gomes Cravinho insistiu na necessidade de se aprofundar e desenvolver a diplomacia económica.
Com esse objectivo, o secretário de Estado esteve reunido quinta-feira à noite na embaixada de Portugal em Pretória com um pequeno grupo de empresários e profissionais de origem portuguesa, que exortou no sentido de "criarem parcerias no âmbito das relações económicas África do Sul-Portugal".


Fonte : Região De Leiria

Apelo à UNESCO para defender a Língua Portuguesa

Sampaio apela à UNESCO para defender língua portuguesa

Apesar de ser uma das línguas mais faladas, o português não usufrui de um estatuto de prestígio correspondente, nota o Chefe de Estado. O Presidente da República defendeu hoje o reforço do papel da UNESCO na defesa da língua portuguesa, «uma das mais faladas no mundo», mas que «não usufrui de um estatuto de prestígio correspondente». Jorge Sampaio falava na sessão de abertura do colóquio «Portugal e a UNESCO: Encontros e Desencontros», realizado para assinalar a passagem de 60 anos sobre a fundação da organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura. O Presidente da República defendeu ainda «uma maior cooperação entre a UNESCO e a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) com vista ao desenvolvimento sustentado da língua portuguesa». «O espaço da lusofonia, constituído pela CPLP, que agrega oito países membros da UNESCO (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor-Leste reúne todas as condições para servir de terreno de ensaio a experiências inovadoras no campo da preservação do multilinguismo», acrescentou. Segundo Jorge Sampaio, o reforço da defesa e promoção da lusofonia justifica-se porque esta «tem uma dimensão intercontinental, é de matriz intercultural e portadora de valores universais». «Porque apresenta uma enorme vitalidade e dinamismo, é das poucas línguas de comunicação internacional que está em crescimento - e ainda por ser uma das línguas mais faladas no mundo, mas que não usufrui, no entanto, de um estatuto de prestígio correspondente», apontou. No seu discurso, o Chefe de Estado destacou ainda, além do multilinguísmo, a importância de assegurar a educação primária para todos, «ou seja, tornar universal a possibilidade de saber ler, escrever e contar, como diziam os nossos antepassados». «O domínio destas competências é hoje praticamente condição de sobrevivência. Não só porque a iliteracia se tornou num caminho directo da exclusão como é também, particularmente nas sociedades desenvolvidas, a via de permanência na espiral da pobreza, da doença e da degradação». Nesta sessão estiveram presentes o presidente da Comissão Nacional da UNESCO, José Sasportes, o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, embaixador Fernando Neves, o reitor da Universidade Nova de Lisboa, Leopoldo Guimarães, e o director do Instituto Português de Relações Internacionais, Nuno Severino Teixeira.


Fonte : Portugal Diário

Centro De Língua Portuguesa Na CEEAO

Nigéria: Presidente Obasanjo convidado a visitar oficialmente Portugal
O Instituto Camões e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental celebraram hoje, em Abuja, um protocolo com vista à criação de um Centro de Língua Portuguesa junto desta Organização. O entendimento foi alcançado no âmbito da visita que o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação está a realizar hoje e amanhã à Nigéria para onde seguiu acompanhado pela Presidente do Instituto Camões, Simonetta Luz Afonso, e por uma delegação do ICEP. O Centro de Língua Portuguesa, cuja criação foi hoje formalizada no encontro entre João Gomes Cravinho e Mohamed Ibn Chambas, Secretário Executivo da CEDEAO, permitirá a esta organização de Estados da África Ocidental dispor de serviços de tradução e interpretação em português, colmatando uma necessidade evidente face à crescente influência do idioma no contexto regional. O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação prossegue até quarta-feira uma intensa agenda de contactos bilaterais com diversos membros do Governo nigeriano com vista a estreitar as relações entre ambos os países nos âmbitos económico, empresarial e cultural. Dos trabalhos constará a preparação da visita do Presidente da Nigéria e actual Presidente da União Africana Olusegun Obasanjo a Portugal cujo convite, endereçado pelo homólogo português, foi já hoje entregue por João Gomes Cravinho ao Ministro dos Negócios Estrangeiros nigeriano. No final do dia 16 o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação segue para a República da África do Sul onde manterá encontros com membros do Governo e visitará o projecto de Lusofonia de Joanesburgo.


Fonte : Portal Do Governo

Expolíngua

Instituto Camões divulga língua portuguesa na Expolíngua.

Portugal vai estar representado pelo Instituto Camões na Expolíngua de Berlim, que decorre entre amanhã a domingo, com mais de 140 expositores de 20 países.
No "stand" do Instituto Camões na 18ª edição da Expolíngua serão fornecidas informações sobre Portugal e sobre as possibilidades de se aprender Português em universidades alemãs.
Integrado no programa científico do certame, haverá um mini-curso de Português, no sábado, ministrado por Catarina de Castro, do Instituto Camões em Berlim, que lecciona habitualmente na Universidade Livre e na Universidade Alexander von Humboldt.
Portugal apresentará ainda, pela primeira vez, um ciclo de cinema na Expolíngua, com os filmes Cinemaamor (Jacinto Lucas Pires), Timor Lorosae (Vítor Lopes), A Dama da Lapa (Joana Toste), A Suspeita (José Miguel Ribeiro), Fado Lusitano (Abi Feijó) e Comer o coração de Rui Chafes e Vera Mantero (Inês Oliveira).
O convidado de honra da Expolíngua 2005 é a Polónia, o maior dos dez países que aderiram em Maio de 2004 à União Europeia, com 38 milhões de habitantes.
A exposição, que deverá ser visitada por dezenas de milhares de alunos, professores, tradutores, intérpretes ou interessados em aprender línguas estrangeiras, decorre nas instalações do Centro Russo da Ciência e da Cultura.


Fonte : Público OnLine

terça-feira, novembro 15, 2005

Apelo à Lusofonia - "dê mais força à razão !!"

Lusófonos !No seguimento da petição dirigida à FIFA para que remodelasse o site sobre o Alemanha_2006, de modo a incluir a Língua Portuguesa como uma das opções de escolha de idioma, foi criada outra petição no site Petition OnLine, desta vez chamando a atenção das Nações Unidas para o mesmo efeito.

A Língua de Camões é Língua Oficial nos países constituintes da CPLP - Comunidade De Países De Língua Portuguesa, falada por perto de 200 milhões de pessoas; só este facto incontornável seria o bastante para que todos os organismos de carácter universalista se dignassem a respeità-la, e dar-lhe as condições e a visibilidade a que tem direito; é um direito inalienável, que toda a Comunidade Lusófona deve defender e fazer respeitar.

Para além disso, como se não bastasse, é preciso ter em conta, e afirmar permanentemente, que ela também é falada em muitos outros países não Lusófonos, onde existem grandes comunidades de falantes da língua, quer eles sejam portugueses, brasileiros, guineenses, cabo-verdianos, são-tomenses, angolanos, moçambicanos, timorenses, galegos, macaenses ou goeses; e estes, estando ou não deslocados, continuam a pertencer a esta grande Comunidade De Língua Portuguesa.

Como exemplo, refiro os países seguintes :
África Do Sul300.000
Alemanha170.000
Argentina32.000
Austrália12.000
Bélgica70.000
Canadá415.000
Espanha70.000
E. Unidos2.280.000
França808.000
Grécia2.500
Holanda11.000
Israel13.000
Itália16.800
Japão170.000
Luxemburgo150.000
Paraguai325.000
Reino Unido100.000
Suécia7.000
Suiça157.000
Uruguai15.000
Venezuela400.000
Zimbabwe2.000
(números aproximados - meramente indicativos)

Com esta listagem não esgotamos a presença da Língua Portuguesa no mundo; mas é uma demonstração clara e inequívoca de que a Língua Portuguesa é uma língua universal de facto, e também o deve ser de direito.

Por tudo isto, ela deve passar a ser uma das línguas oficiais nas Nações Unidas.

Não se acanhe, dê mais força à razão !Não desdenhe, e assine a petição !

Endereço da petição : Português Nas Nações Unidas

Em Defesa Da Unidade Da Língua

TEXTO ENVIADO À COMISSÃO DE PETIÇÕES DO PARLAMENTO EUROPEU EM 4 DE NOVEMBRO DE 2005 (ACOMPANHAM 200 ASSINATURAS): Exmos. Senhores: As associações culturais e cidadãos assinantes, tendo conhecimento de uma decisão das instituições europeias em que se admitiu a possibilidade de utilização, de forma oficial e em determinadas circunstâncias, do “galego” como língua diferenciada da conhecida internacionalmente como língua portuguesa, MANIFESTAMOS: 1. A língua da Galiza, ou galego, sob o nome de português, já é língua oficial do Parlamento Europeu, e os cidadãos espanhóis lusófonos que se reconheçam como tais podem usá-la nas instituições europeias. Um claro exemplo é o representado pelos ex-deputados galegos que, durante as anteriores legislaturas, decidiram usar, oralmente e por escrito, a língua da Galiza nas suas intervenções: Sres. José Posada e Camilo Nogueira, que falaram e escreveram habitualmente o português com sotaque e léxico da Galiza, foram traduzidos para as outras línguas pelos funcionários que no Parlamento Europeu realizam traduções da língua portuguesa. Em consequência, os representantes europeus dos estados espanhol e português têm a obrigação, por respeito aos seus respetivos cidadãos, de chegar a um acordo sobre os usos do português nas instituições europeias. 2. A pertença da Galiza ao âmbito linguístico lusófono foi reconhecida em documentos internacionais, aquando da realização dos Encontros de Unificação Ortográfica do Rio de Janeiro (1986) e Lisboa (1990), em que a Comissão Galega do Acordo Ortográfico —integrada por entidades não governamentais com capacidade legal para decidirem em questões de ortografia—, foi convidada oficialmente para participar, como observadora, nas citadas reuniões, tendo participado na elaboração dos citados Acordos e aderido aos documentos oficialmente aprovados, junto das delegações dos países de língua oficial portuguesa na altura: Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. 3. Nenhum organismo científico internacional de prestígio defende a existência de uma “língua galega” divergente da portuguesa. Os mais importantes investigadores do âmbito românico, inclusos os portugueses e brasileiros, fazem parte da corrente linguística que reconhece a unidade estrutural do galego e o português. Um caso parelelo é o do catalão, por vezes denominado “valenciano” em Valência, sem por isso deixar de ser a mesma língua. Neste sentido, as diferenças entre o português da Galiza e o de Portugal ou do Brasil são semelhantes às que podemos observar entre o inglês europeu e o americano; o neerlandês de Flandres e o de Holanda; o alemão da Suíça e o alemão padrão, o que nunca originou o reconhecimento oficial de novas línguas diferenciadas. 4. O artigo IV.10 do projeto da Constituição Europeia, modificado por uma iniciativa do governo espanhol, favorece a consideração parcial da oficialidade do galego como língua diferente da portuguesa, o que representa um atentado contra a unidade desta língua. Implica também um intento de agressão contra os direitos civis e a dignidade dos cidadãos galegos, a cuja língua se aplica um critério que não seria admitido para nenhuma outra língua europeia. 5. Os organismos europeus que adoptaram tal decisão, ao legitimarem o separatismo linguístico do galego, não estão a reconhecer nenhum novo direito aos cidadãos espanhóis da Comunidade Autónoma da Galiza -que já podiam endereçar-se às instituições europeias na sua língua-, mas favorecem os interesses expansionistas do castelhano em prejuízo da lusofonia da Galiza, e abre o caminho para a desagregação de línguas nacionais faladas em diferentes estados. Assim, qualquer governo com aspirações nacionalistas, poderia promover a divisão do alemão, o italiano, o neerlandês, o francês ou o romeno, línguas que poderiam correr o mesmo risco. 6. Julgamos que as instituições europeias têm, entre as suas missões, a defesa do património cultural dos povos europeus e que, neste sentido, devem considerar todas as línguas sob os mesmos critérios, sem distinção; que deve agir à margem do nacionalismo dos estados (que infelizmente caracterizou a história do século XX); que não deve admitir a discriminação dos cidadãos em função da língua, que deve proteger as minorias linguísticas e nacionais em territórios de outros estados. 7. Consideramos, em definitivo, que o Parlamento Europeu não deve favorecer uma política lingüística que promova de uma forma tão visível, tão nítida, os interesses de um estado (o Reino da Espanha) prejudicando os de uma minoria nacional (a Galiza), de um estado vizinho (a República de Portugal) e do conjunto da lusofonia. Por tudo isto, os abaixo-assinantes, no exercício do direito de petição, SOLICITAMOS: Que as instituições europeias se abstenham de promover a segregação linguística das minorias nacionais, e seja reafirmada a unidade da língua portuguesa, nacional ou oficial na Galiza, Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor Lorosae.
. . . . . . Assoc. Amizade Galiza-Portugal (AAG-P) Movimento Defesa Da Língua (MDL)

terça-feira, novembro 08, 2005

Ensino de Português na Venezuela

Hugo Chavez quer que português seja ensinado nas escolas venezuelanas O presidente da Venezuela, Hugo Chavez, classificou hoje de muito importante para os venezuelanos que aprendam a falar português, devido à proximidade com o Brasil, e defendeu a introdução do ensino da língua nas escolas do país. Lá vamos ter os estrangeiros a fazer mais pela língua do que a CPLP. "Saber inglês é importante, mas para os venezuelanos creio que seria também importante saber português. Teremos de avaliar a possibilidade de esta língua ser ensinada nas escolas", disse Chavez no seu programa dominical "Alô Presidente". O governante pediu aos ministros da Educação, Aristóbulo Istúriz e do Ensino Superior, Samuel Moncada, que se encarreguem de estudar o assunto. Hugo Chavez disse ainda que o Brasil, a maior potência sul- americana, já teve esta visão, ao decidir incluir o espanhol nos currículos escolares como língua obrigatória.
----- In : Notícias Lusófonas

segunda-feira, novembro 07, 2005

Évora lança projecto educativo de promoção da escrita e da leitura

A Câmara Municipal de Évora lançou hoje a iniciativa "A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas", um projecto educativo de promoção da escrita e da leitura, a vigorar nos próximos três anos lectivos.

Os objectivos são a difusão do livro, fomentar hábitos de escrita e de leitura, estimular a prática de actividades de expressão artística e criativa a partir do património literário e impulsionar a criação e a requalificação de bibliotecas escolares.

A iniciativa foi delineada para três anos lectivos e destina-se a alunos de jardins-de-infância, escolas básicas do 1º ao 3º ciclo e escolas secundárias do concelho, assim como de outras instituições educativas.

O projecto inclui também uma componente familiar através de actividades que ultrapassam o ambiente escolar.Fonte do município explicou estar previsto que em Janeiro os estabelecimentos de ensino aderentes possam iniciar o seu trabalho, depois da realização de acções de formação para os professores.

Entre as entidades parceiras do projecto contam-se a Universidade de Évora, a Biblioteca Pública de Évora, a Associação dos Amigos da Ludoteca e o grupo de teatro Trimagisto.

No primeiro ano de vida de "A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas", os promotores pretendem que "os alunos descubram o livro enquanto objecto literário e lúdico e que se interessem pelos autores nacionais". Nesse sentido, a autarquia propõe que cada escola adopte uma obra, ou um texto, de um escritor português e interprete a obra, ou parte da obra, seleccionada através da arte, recorrendo ao teatro, pintura, música, dança, à escultura ou a qualquer outra expressão artística.

No ano lectivo 2006/07, "A Fada Palavrinha e o Gigante das Bibliotecas" convida as escolas a dedicar-se à escrita, sendo sugerido aos estabelecimentos de ensino que criem para o autor escolhido no ano anterior a sua biografia ficcionada, sempre que possível em conjunto com o próprio escritor, que a convite da escola poderá participar na tarefa.

"A palavra na comunicação" será o tema de trabalho do ano lectivo 2007/2008, em que as escolas deverão criar, ou enriquecer, jornais escolares, rádios, páginas de Internet, entre outros meios de comunicação, dependentes da palavra.

Em todo o seu percurso, o projecto vai ser acompanhado pela "Loja dos Sonhos", o recurso educativo multimédia da Câmara Municipal de Évora, que funciona num autocarro especialmente adaptado para o efeito.

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Retirado de : Púbico OnLine

quarta-feira, novembro 02, 2005

Cursos De Verão Na Universidade Dos Açores

Uma experiência memorável A Universidade dos Açores, como já vem sendo tradição na última década, vem, mais uma vez, anunciar o seu Curso de Verão, a realizar nos meses de Junho e Julho, nas ilhas de São Miguel, Faial e Terceira. O Curso destina-se a todos os que desejarem iniciar ou aprofundar a sua aprendizagem na Língua e na Cultura Portuguesas e, simultaneamente, conhecer as ilhas deste paradisíaco Arquipélago, pelo que foi organizado de forma a proporcionar um contacto directo com a Língua através de aulas formais, de visitas de estudo, de passeios e do convívio com a população Açoriana. Tanto a vertente pedagógica como a vertente social foram pensadas tendo em consideração o interesse dos candidatos das mais diversas origens em conhecer a realidade Açoriana, com particular referência para os luso-descendentes que, nos últimos anos, têm procurado na Universidade dos Açores a oportunidade de contactar com a Língua e com a Cultura dos seus antepassados. O Curso oferece várias opções, tanto em disciplinas como em número de horas. De entre os conteúdos programáticos, destacam-se a Língua Portuguesa, que é oferecida em três níveis: elementar, intermédio e avançado, e as Temáticas Açorianas, que no ano em curso se intitulam Cultura Insular e Desenvolvimento e Economia Açoriana: da Realidade Presente aos Desafios do Futuro, e que podem constituir uma das escolhas dos candidatos. Criou-se, igualmente, em 2004, um Curso temático sobre Cultura e Literatura Portuguesas, dando resposta a um número significativo de pessoas, de entre os quais professores de Língua Portuguesa distribuídos pelo Mundo, que desejem aprofundar conhecimentos de Cultura e de Literatura Portuguesas, mas a um nível especializado. Este ano de 2005, nas ilhas do Faial e da Terceira, encontra-se, também, à vossa disposição, dois cursos temáticos denominados "O Mar dos Açores" e "Mundo Rural: Passado, Presente e Futuro, a realizar, respectivamente, no Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP), Campus Universitário sediado na cidade da Horta, e no Departamento de Ciências Agrárias, Campus Universitário de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira. Todos os cursos são ministrados por professores de grande competência científica e prestígio profissional, dando-lhes uma marca de qualidade, aliás, salientada por aqueles que os frequentaram nos últimos anos. Constam, ainda, do programa convívios, cocktails, visitas guiadas e excursões a pontos turísticos que proporcionam um contacto directo com a realidade Açoriana e permitem desenvolver a compreensão da língua falada. Em qualquer uma das modalidades, os alunos são acompanhados por professores da Universidade dos Açores, nas diversas actividades.
- - - - - - Fonte : Universidade Dos Açores